Tratar a doença é importante, mas prevenir ainda é o melhor e mais certeiro remédio.
O Outubro Rosa foi criado no início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido anualmente em diversos países. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença. Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.
Juntos nesta luta, chegamos ao final de outubro, mês que ficou marcado pelas várias ações realizadas em nosso município e por todos aqueles levantam a bandeira pela prevenção e a conscientização do Câncer de Mama. Mas, o importante agora é permanecermos com a prevenção, o autoexame, os preventivos anuais e demais procedimentos que trazem mais segurança à saúde da mulher. Para fechar com chave de ouro este mês, entrevistamos a Dra. Gaile Fernanda Iser, ela que é natural da cidade de Estrela/RS, formou-se em 2008 em Medicina, pela PUC/POA e é uma das profissionais responsáveis pelos laudos e exames de Ecografias Mamárias e Mamografias da Sermed. Para entendermos um pouco mais e trazermos uma visão médica a respeito do assunto, Dra. Gaile aponta alguns pontos importantes no processo de prevenção e combate à doença.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, em 2018 foram registrados mais de 59.700 novos casos de câncer de mama, no Brasil. Este índice serve como um alerta, para que cada vez mais, as ferramentas disponíveis para a prevenção sejam utilizadas. Uma das principais receitas, segundo a médica responsável, é iniciar exames preventivos a partir dos 40 anos, exceto quando há alguma indicação médica, por histórico familiar, mamas muito densas ou presença de algum tipo de cisto ou nódulo. Então, nestes casos, é necessário que se faça a prevenção ainda mais cedo. “Quando um nódulo é palpável, ele já não é considerado inicial”, comenta Dra. Gaile. Em casos ainda mais duvidosos, existem outros exames complementares, como Ressonância Magnética e Tomossíntese Mamária que trazem um diagnóstico mais rápido, através da melhora na precisão do rastreio, evitando assim a possibilidade do desenvolvimento de futuras metástases.
Dra. Gaile atua na Sermed Clínica de Diagnóstico por Imagem desde março de 2019, sente-se muito realizada em sua profissão e diz que está sempre em busca de novos conhecimentos e tendências em sua área, Radiologia Geral. Ela deixa uma última dica: “Utilizar a tecnologia em favor da prevenção, em muitos casos pode salvar a vida. Sabemos que o câncer de mama existe, mas pode ser diagnosticado precocemente, melhorando a qualidade de vida das mulheres. Vamos juntos nesta luta!”
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